The Klutch Duet - Anne Malcom
- Loucos por Livros
- 21 de out. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 23 de out. de 2023

01
A escuridão a convidou para dançar.
Começou com um olhar frio.
Um arranjo.
Um acordo com o diabo em um terno sob medida.
Ele era perverso. Cruel. Nenhuma pessoa sã se apaixonaria por ele.
Mas a sanidade a abandonou no segundo em que ela concordou em ser dele.
Ela escolheu pegar a mão dele.
Começou com um vestido branco.
Com olhos de oceano.
Com uma mulher que ele tinha que ter, embora não tivesse nada que tocar em sua pele de porcelana.
Ela nunca foi destinada a entrar em seu mundo.
Ele a arrastou de qualquer maneira.
Era para ser sobre seus desejos egoístas e distorcidos.
Ela deu a ele um vislumbre do homem que ele poderia ter sido se o mundo não o tivesse transformado em um monstro.
Ele a conduziu ao abismo.
Lá, na escuridão, ela aprendeu coisas perversas.
Ele sabia que arruinaria a vida dela, amando-a. Então ele mentiu. Como o pecador que era, ele quebrou seu coração gentil e precioso.
Como só um demônio poderia.
Mas a dança tinha que acabar.

02
A dança acabou.
A batalha começa.
Corações partidos nunca curam direito. Especialmente quando foram quebrados, despedaçados. Ela não deveria se apaixonar por ele. Ela havia prometido que não o faria. Stella conhecia as regras quando isso começou.
"Eu nunca vou te amar" ele disse...
Mas ele mentiu, porque seu mundo não era nada além de dor e ódio. Porque ele era um homem poderoso e o amor o deixou fraco e indefeso. Ele a amava. As partes escuras e retorcidas dele amavam. Seu amor era uma tortura. Foi viciante. Era fundamental como oxigênio.
Mas não foi o suficiente.
Sua vida tem sido uma guerra constante. Mas ele nunca lutou por ninguém. Até ela.
Ele sabia que a estava amaldiçoando. Sentenciando-a á uma vida que ela não merecia. Isso iria arruiná-la. Mas ele não tinha outra escolha. Ele lutou para ser um bom homem, para deixá-la viver sem ele. Mas ele não poderia viver sem ela.
Ele lutaria por ela. Para recuperá-la. Até a morte.
Ele não era um bom homem.
Ele era o vilão.
Alguém que precisava dela. Que não pararia por nada para recuperá-la.
Ele provaria a ela que até mesmo seu coração miserável e vilão poderia amá-la.

2,5
“Você será amada muitas vezes por muitos homens. Mas você só vai amar um homem. E esse homem será a sua destruição.”
Wren Whitney vive uma vida notável. Ela é filha de Beverly Hills, cresceu em internatos, em jatos particulares, uma vida de extrema riqueza e privilégio.
Wren Whitney vive para a aventura. Ela não tem medo de nada. Ela diz não para nada. Sua existência é um borrão de aventuras internacionais, histórias escandalosas e muitos homens que a amam.
Wren Whitney nunca se apaixonou. Ela disse as palavras muitas vezes, mas nunca as quis dizer. Eu te amo é a única mentira que ela já contou. Exceto quando ela disse as palavras para as amigas, as pessoas que ela mais adora. Mas para um homem? Não. Ela nunca vai querer dizer essas três palavras. Porque isso seria o fim da vida que ela tanto ama.
Wren Whitney sabe que no segundo em que ela o conhecer, ele a destruirá. Que ela vai amá-lo com tudo o que ela é. Até o dia de sua morte. Ela tenta lutar contra isso, debilmente. Porque ela é uma mulher que não tem medo de nada.
Nem mesmo ele.
“Ele será o seu sol. Suas estrelas. Sua lua. Mesmo que este homem seja a própria escuridão. Meia-noite personificada.”
Wren Whitney não se incomoda pensando nas consequências de suas ações. Não considerando a possibilidade de que os eventos que ela colocou em movimento o tenham deixado entrar em sua vida. Ela nunca poderia imaginar o que aconteceria com ela. Com eles. Quão totalmente arruinados ambos serão por seu amor.
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